Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


domingo, 23 de janeiro de 2011

Mostra "O Mundo Mágico de Escher" (CCBB Rio)

Waterfall, 1961, litografia (site oficial de Escher)

"A exposição reúne cerca de 92 obras do artista holandês Mauritius Cornelis Escher, incluindo as mais conhecidas ― entre gravuras originais e desenhos ―, além de um filme 3D e de instalações que desvendam os efeitos óticos e de espelhamento que Escher utilizava em seus trabalhos. As obras procedem da Holanda." (Fonte: CCBB Rio).

18 de janeiro a 27 de março
Local: Salas A a I e Pátio da Rua Direita – 1º andar | CCBB RJ 
Horário: Terça a domingo, das 9h às 21h (aqui)

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