Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Oscar e afins

De um colunista de O Globo, edição de hoje, abordando, com humor, a mercantlização crescente do Oscar e os mecanismos de produção dos vencedores: "Se você me disser mil vezes que 'A rede social' é o melhor filme do ano, talvez até me (con)vença pelo cansaço."

Nenhum comentário:

Postar um comentário