Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


domingo, 20 de fevereiro de 2011

with a little help from my friends

Ontem encontrei / almocei com / visitei dear friends. Para minha surpresa, uma hora me peguei até cantando, ao recordar uma música brega qualquer. Falou-se muito de música, de cinema sobretudo, da vida, do Rio de Janeiro e tal. E, maior surpresa: with a little help from my friends, passei um bom pedaço de tempo completamente esquecida da tese, da defesa, da ansiedade dos últimos dias. Me dei conta disso na hora de me despedir, de voltar para casa. Eu queria poder dizer que um dos pontos altos da visita foi este:


Mas lembrar de músicas bregas, a propósito do Roberto Carlos, é impagável:

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