Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pessoa: um presente que ganhei da Sônia


Todos sabem o que o dia de hoje significa para o imaginário cristão. No entanto, ao contrário de um ano atrás, estou leve, em paz com minhas questões espirituais. Então, enquanto pensava vagamente em dizer algo acerca, experimentei um momento de intensa alegria, ao ganhar este presente, o vídeo acima, da Sônia. Não titubeei, hesitando talvez ante a possibilidade de tratar-se de outra Mariana. Senti-me tão alegre que vesti imediatamente a pele da Mariana referida, afinal o post intitula-se "Pessoa". E a leveza confundiu-se com a fumaça do cigarro, a beleza com o ruflar de asas de uma borboleta. Sem palavras para agradecer!

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