Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


sábado, 28 de maio de 2011

Lizette Inzunza, Sola Frente ao Mar: (a partir de um sonho): o mar

Lizette Inzunza, Sola Frente ao Mar 
[imagem obtida aqui]

“Es en la pintura de Lizette Inzunza que lo femenino puede expresarse en diferentes dimensiones; desde la fragilidad de una flor, la aspereza del cactus, el aromático y picante sabor de unos chiles; hasta el tenue y etéreo roce de las alas de un ángel, la mujer-niña que espera respuestas del mar, la sirena que se entrega confiada a su destino, la que padece el tormento de la duda o el pecado: todas las mujeres una sola; rodeada siempre por la naturaleza, al punto que se funde con ella.(María Iliana Hernández Partida, "Mujer, realidad y sueño").

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