quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
palavra peregrina
Enfim eu voltei para a análise, depois de
praticamente desacreditar do método e sofrer os reveses do discurso pouco hábil
de uma analista pouco profissional. Mas isso, a mistura entre o profissional e
o pessoal, eu só vi depois, e nem adianta pensar que a fluidez desses limites é
prerrogativa da psicanálise, ou sua vantagem. Eu estava sufocando nos limites
estreitos daquele “consultório”... Agora voltei, depois da re-volta. Voltei mas
para outro lugar, o que significa uma fronteira que se alcança. Voltei para a
busca de uma escuta, uma escuta que ouça a palavra peregrina que levo e não se
apresse a encaixotá-la num texto que não me pertence nem me diz respeito. Às
vezes é preciso ficar com os fragmentos, os cacos do texto, porque foi isso que
se conseguiu produzir como imagem — representação — de um turbilhão, de um
excesso. Vamos ver o que vai, ou não, acontecer.