sábado, 6 de dezembro de 2014

Paulo Francis, jornalismo e metáforas

O lugar-comum, equivocado, de que roupa branca suja mais poderia servir de farol para desmascarar o oportunismo que vem tomando conta de uma oposição pouco séria que quer posar de mocinho, ou mesmo mocinha. A corrupção não é maior agora que nos governos precedentes: está aparecendo mais. As metáforas do que está sendo chamado pela imprensa de Petrolão podem servir de norte: Operação Lava Jato.

“O jornalista Franz Paul Heilborn, que assinava sua coluna nos jornais e se apresentava na TV como Paulo Francis, morreu menos de um mês depois de ser informado por seus advogados de que não tinha como se defender no processo movido pela Petrobras na corte de Nova York. Como havia acusado sem provas, baseado em fontes que não podia revelar, entrou em depressão e sofreu um estresse que causou sua morte por um ataque cardíaco, segundo revelou sua mulher, a jornalista e escritora Sonia Nolasco. A lembrança de sua denúncia vem agora assombrar antigos dirigentes da empresa petroleira e colocar a imprensa brasileira diante de um dilema: se persistir em circunscrever o escândalo aos fatos recentes, datando o processo a partir do ano 2013, o noticiário ficará marcado pelo partidarismo e a manipulação. Se for investigar as origens do escândalo, completando a pauta levantada por Paulo Francis há 17 anos, terá que reconhecer que a corrupção na Petrobras tem raízes mais profundas, e estará aberto o caminho para uma operação de larga escala contra a roubalheira. O ponto de partida dessa pauta é sua afirmação de que, em 1997, diretores da Petrobras engordavam contas bancárias na Suíça com dinheiro de propinas obtidas na compra de equipamentos.” (Observatório da Imprensa)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

moda livre

Aplicativo monitora marcas e varejistas de roupa contra trabalho escravo.