quinta-feira, 24 de junho de 2010

a terceira margem do rio

Foi um professor de literatura, nos idos da ufes, que chamou a atenção para a ambiguidade do final do conto "A terceira margem do rio", de Guimarães Rosa: na semântica do enunciado, caberia tanto o substantivo "rio" quando a conjugação em primeira pessoa do verbo "rir", a que minhas circunstâncias particulares permitem acrescentar um terceiro sentido, ou uma terceira margem - Rio: "e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro - o rio." (Rosa, João Guimarães. Primeiras estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988, p. 37).

Nenhum comentário:

Postar um comentário