É claro que todos (ou quase) assistiram Little Miss Sunshine, essa pérola do cinema independente americano e também um ótimo road movie. O encontro entre seres muito diferentes, que por acaso pertencem à mesma família, é galvanizado pela inocência da little miss sunshine. Um desses encontros é particularmente interessante: o niilista nitzscheano e o fracassado proustiano. Já ao final, eles travam um diálogo, numa espécie de passarela de madeira que adentra o mar (tem um nome para isso, que me escapa agora), numa combinação muito interessante dos dois referenciais citados. Um deles, creio que o proustiano, diz algo assim: os anos de sofrimento foram os melhores da minha vida, pois neles eu cresci. E é de fato assim. A cor amarela domina, viva e brilhante.
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