As Cartas de Iwo Jima representam a resistência possível: "narrar é resistir", diz a literatura de Guimarães Rosa. Mas há outra forma de resistência no filme, a própria vida que se recusa a sucumbir. O mais bem-humorado dos soldados é o que recusa o código de honra de sua cultura, para continuar vivendo. A guerra aparece no filme como uma experiência-limite de conhecimento e afirmação da vida. Vida inseparável da narrativa que dela é possível fazer.
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