Cai espessa chuva lá fora, com direito a raios e trovões. Depois do mar, a chuva é o que mais amo na natureza. Chuva de fim de domingo, lavando-me o cansaço de pensar, o cansaço de escrever, levando-me todos os cansaços. A chuva tem uma estranha potência: como o mar, ela é água, água em movimento, natureza em vibração, e talvez seja isso que tanto me agrade: a música da natureza fazendo-se audível na água que cai. Isso me lembra um poema de Rilke que li hoje, e que vai no próximo post. Pois tudo o que eu disser não vai exprimir a beleza que entrevejo na chuva.
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