domingo, 12 de dezembro de 2010

últimos acordes

Terminar essa tese, palavra por palavra, vírgula por vírgula, fechando os olhos para os titubeios e as incertezas, deixando falar o que foi, e continua sendo, paixão intelectual, e que justamente por isso logrou alcançar pouco mais que punhados de água apanhados com a mão no oceano dos escritos. Pelo menos a água escorrendo entre os dedos refresca as mãos do trabalho árduo, anônimo e solitário. É respirar fundo, abrir o arquivo e trabalhar, sabendo que uma banca está à espera. 

P.S. Não aguento mais pensar, no que quer que seja... esgotei, precisaria de férias em qualquer arquipélago perdido do Pacífico... nome sugestivo, aliás, para o desejo de pacificar meu ser. A contar do fuso horário do blog, já estou lá. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário