O programa dominical Concertos para a Juventude foi, creio, minha iniciação ao que eu hoje chamaria o sentido do estético, ou o sentido estético da vida. Não havia nada no interior onde eu morava (esta é uma crônica complicada, difícil), mas um belo dia eis que se comprou uma televisão, para o bem e para o mal. Então me dou conta de que a arte foi o meu investimento, e agora um reduto. Não ouvia aqueles concertos em vão. Tento reatar o fio de hoje com o daquele tempo, os todos sacrifícios, e o único que faz algum sentido é a arte, mesmo em sua quase sempre ausência de sentido, mesmo na dificuldade de reatar o fio. Segue uma pequena apresentação do formato do programa fornecida pela emissora (aqui).
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