Fiz um post com esse título, pondo a palavra livros entre parênteses e a canção de Caetano Veloso a ilustrar o dito, apenas para não perdê-lo de vista. Trata-se de uma intuição que me veio numa conversa com uma amiga, em que passávamos em revista questões difíceis de adjetivar, envolvendo isso que se chama existência. Então me veio a intuição, já traduzida em palavras, a possibilidade de educar-me para a solidão, não exatamente no sentido que a palavra educação comporta, mas antes como a assunção de uma ética (e uma estética) que pressuponha uma atividade de distanciamento meditado. Educar-me para a solidão, sobretudo depurar-me do que é contingente demais, acessório. Pode ser só uma fase, pode ser uma escolha definitiva.
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