Quando a tarefa é punk, o som precisa acompanhar, como um estímulo para o organismo não esmorecer. Então eu ouço, ouço, ouço... ouço Bob Dylan sem parar... Vou rolando palavras umas sobre as outras, vou fazendo palavras rolarem sobre o texto, desenrolando o novelo de uma escritura que ultrapassa minhas forças. Pedras que rolam acionam a metonímia, remetendo ao movimento inerente a toda escrita, à própria vida.
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