terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

compasso de espera

Como uma imposição repentina ao pensamento, me dou conta de que falta apenas uma semana para a defesa. Não poderei mais estar tranquila enquanto tudo isso não passar. E há o trabalho, as obrigações, o trânsito e o calor do Rio de Janeiro, os compromissos, o teatro saindo de cartaz. Coração pesado, opresso, como se de repente fosse difícil respirar. A minha defesa de dissertação foi um dia de alegria tão intensa que eu mal dormi na noite que se seguiu. De onde veio aquela felicidade eu não sei, mas me parece que ela foi única, pois outro era o momento. Acho que é isso que começa a me perturbar, a intensidade do que se aproxima. Ironicamente, falei de ficção e cegueira num primeiro de abril. Agora falarei de coisas bem mais difíceis (para mim) num dia que está com todo jeito de dia da verdade

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