Clarice Lispector trabalha a linguagem de tal forma que a própria confiança no olhar é abalada. O mundo é tão movente quanto a percepção, encontrando-se submetido a ela. Basta uma passada de olhos aleatória em qualquer das despretensiosas crônicas de A descoberta do mundo: "Então um homem não pode simplesmente abrir uma porta e olhar?"
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