Não, eu não vou me afogar no mar da blogosfera. Há coisas incríveis, fantásticas, talvez imperdíveis por aí. Mas sei dos meus limites, e com algum esforço consigo saber o que estou fazendo aqui. As melhores coisas que saíram de mim foram exatamente isso: saíram de mim, pediram para existir. Como tal, têm seu lado de inocência: elas, as palavras que vão sendo escritas à medida que meus dedos manejam um teclado (e com menos facilidade do que se supõe, afinal um deles encontra-se, faz tempo, levemente machucado), elas trazem consigo algo de Angela Vicario (Crônica de uma morte anunciada): ninguém nunca saberá seu segredo, embora, no caso, isso não custe a vida de ninguém, porque não envolve a violência. E já era mesmo tempo de falar de Gabriel Garcia Márquez por aqui.
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