...quando ela é a companhia perfeita dos sonhos; quando nela o sonho de um braço a quase estender-se sobre o corpo, um braço ao alcance da mão, é a delicada assunção da insignificância ante tudo, tudo mesmo, então uma companhia, mas não qualquer companhia, tornaria essa insignificância tolerável, porque seriam dois seres a dividir a solidão mais própria que alguém pode ter, a solidão da entrega ao sono. Noite é estar só diante do cosmos.
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