Não é que esta versão ao piano me transporte, por exemplo, até uma igreja. Seria pouco, e eu me sentiria desconfortável. Ela me transporta até o sagrado, não aquele dos píncaros e deuses, que afinal talvez nem exista (as moedas de Borges...), mas o sagrado que reconheço em mim, e que afinal é a fonte de outras formas do sagrado (para mim, acrescentando), como meu amor sem limites pela palavra. Um detalhe: a moldura da execução da canção ao piano, a famosa capa dos Beatles, é duplicada pelos próprios quadros emoldurados na parede.
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