Tenho andado reclusa, economizando energias, com preguiça de quase tudo o que costuma empolgar as pessoas. É como se um ano sabático tivesse se me mostrado inevitável. Então parei, coloquei algumas coisas em stand by, outras na sombra, o que se traduziu, por exemplo, na dificuldade atual de estar presente na vida dos amigos. É que precisei estar presente antes de tudo para mim mesma, algo que, nas idas e vindas dos estudos e entre as cidades por que fui passando, nunca foi muito fácil. Quando me dou conta do que ergui com a minha própria força, meu nome me parece uma forma de suavizar uma trajetória que me exigiu tanto, e continua a exigir.
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