A rua, como sempre, exalava odor forte de cerveja. Me ative ao gosto. O que mais quero são palavras que traduzam as inefáveis sensações da vida, vida que está onde? No sabor da cerveja não perturbado pelo álcool. Na avidez pela poesia, esquiva às minhas tentativas de aproximação. Torquato ajuda a desandar: “Onde estão as obras? Onde estão as obras? [...] As obras, malandro, são a própria vida (que você sempre esquece de viver).”
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