sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Herberto Helder

Ríspido, zoológico,
olho de constelação vendo o quê na rapina celeste?
― mas o cego buraco negro
é que devora constelações inteiras.

Herberto Helder. Ou o poema contínuo. São Paulo: A Girafa, 2006, p.500.

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