Tenho frequentado o silêncio, por coisas que cabem mais ao silêncio expressar. Mas toda vez que penso no mar que me promete este espaço (mar que eu mesma me prometi), eu viajo longe, e a palavra literatura volta com toda a força que me transformou no que hoje razoavelmente me suponho, quando o silêncio era a música que mais se fazia ouvir. Quando penso no mar, na imagem do mar, eu vejo num relance os muitos momentos e movimentos que respondem por este aqui (espaço por excelência sem geografia), sem saber muito bem aonde este rumo vai levar. Porque o que eu menos sei é de mim, e por isso é grande a tentação de silenciar, enquanto, feito um ímã, palavras insistem em continuar a trafegar, vir à tona, não sei para que rumo ou mar.
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