segunda-feira, 22 de agosto de 2011

um personagem chamado bob dylan

Avanço na leitura da biografia de Bob Dylan. Entrevi de viés a possibilidade de detestá-lo e quase afastei a leitura. Mas rápido outra coisa se insinuou, fisgou a atenção: sua estranha capacidade de se transformar em outro, constantemente, e como isso parece atrelado à fatalidade de alguma coisa que recebe o nome, na falta de termo mais adequado, de destino, sobre o qual Dylan assim se expressa nesta entrevista: “É aquela sensação que temos de conhecer qualquer coisa de nós que ninguém mais conhece e saber que se realizará, é qualquer coisa que tem que se manter no interior porque é frágil e se a tornarmos exterior qualquer um pode matá-la e então é melhor guardá-la no íntimo.” 

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