Nenhum ouro vale o desdém ou a indiferença. Quem desdenha não quer comprar ― quer esquecer, daria seu ouro em troca do esquecimento. Um dia, em súbito paradoxo, dá-se conta do esquecimento, de que o tempo agiu, e que o nada é um ótimo patamar para aferir a importância das coisas.
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