Foi pouco antes de dormir, naquela passagem que ainda é vigília mas também o desmaiar da consciência que antecede o sono. Então o susto se deu. Menos que susto, mais um espanto. Uma lembrança desagradável, qual um esgar da consciência, ou do inconsciente invadindo a consciência antes da hora, do momento do sonho. Entre a vigília e o sonho, a surpresa de algo muito invasivo, como se fosse um aviso. O arco da noite se completa, e pela manhã outra surpresa, algo insólito, gerando em mim uma interrogação. Que encontrou ressonância no acontecido antes de dormir, uma coisa lançando luz, ou sombras, sobre a outra. Mas não deixa de ser uma libertação.
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