sábado, 17 de dezembro de 2011

Emily Dickinson

A Voz que para mim é um Mar
É para outros chã ―
A Face que nasce a Manhã
Fana sob outro Olhar ―

Que diferença há em Substância
Se o que me é Soma
A outras Finanças só alcance a
Pobreza Extrema!


The Voice that stands for Floods to me
Is sterile borne to some ―
The Face that makes the Morning mean
Glows impotent on them ―

What difference in Substance lies
That what is Sum to me
By other Financiers be deemed
Exclusive Poverty!

DICKINSON, Emily. Não sou ninguém: poemas. Trad. Augusto de Campos. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2008, p. 86-87.

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