sábado, 10 de dezembro de 2011

força

Ainda sobre a bondade, ocorreu-me depois que ela precisa vir acompanhada de alguma espécie de força, força aqui equivalendo à ausência de medo. Não pode haver bondade na fraqueza, porque esta faz par com o medo, e o medo está na origem das piores vilanias que o homem pode conhecer: traição, vingança, perjúrio, difamação, desejo puro e simples do mal. O medo faz o homem vacilar,  fraquejar. Por outro lado, a força excessiva pode destruir a bondade, porque confunde-se com poder. Na trama pensada por Foucault entre poder e conhecimento, fico imaginando em que interstícios a bondade teria ensejo de acontecer. 

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