Tanto por dizer ― e fica-se no mesmo filme da conveniência, das convenções. O que uma pessoa diz à outra? Fora “como vai?” ― perguntou em uma de suas crônicas Clarice Lispector. Mas é necessário dizer, não se escapa das palavras, palavras que atendam o chamado do lado desperto da alma, e que se oculta sob camadas de convenções. Revolver esse entulho e daí extrair as palavras que interessam (a quem possa interessar), as palavras que fazem o ar circular melhor pelas células do organismo. Na escrita distingo o que só poderia chamar de sagrado. Mas as palavras não são inocentes.
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