Um modo de descansar é o minimalismo ― ater-se ao indispensável, poupar gestos, emoções, palavras. O outro é evitar a rota dos discursos, qualquer coisa que signifique trabalho mental. É claro que ninguém se furta a isso, a mente não para. Mas pode diminuir o ritmo. Principalmente porque o trabalho psíquico é constante, na usina de emoções e sentimentos que constitui cada ser. Esta noite, por exemplo, sonhei coisas familiares (no sentido de dizer respeito à família) numa ótica inusitada. E havia uma carga forte de angústia nos conflitos, cuja densidade se traduzia no esforço de subir e descer escadas.
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