Atravessava a ponte Rio-Niterói, sentido Rio, quase final da tarde, e o olhar se fixava, aleatoriamente, nas muitas embarcações paradas na Baía de Guanabara, aparentemente esperando vez no porto, ou outra vez qualquer. Estranho... olhar e não entender. Por que ficam ali parados? Estariam ancorados? Então comecei a divagar quais deles seriam navios e quais barcos, e daí deslizei a memória para os diferentes nomes que recebem as embarcações, essas estruturas capazes de navegar na água: navio, barco, lancha, veleiro, canoa... como aquela da terceira margem do rio, não o de janeiro. Outros rios. Foi assim que uma música muito antiga e poética veio-me à baila na memória. Trata-se de uma canção de Nelson Angelo e Fernando Brant.
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