A alegria é uma condição incomum, porque depende de vínculos efetivos com uma infância saudável e que tenha sido infância o suficiente para legar, vida afora, certo frescor de inocência e espanto. A alegria é um pacto profundo com o bem e tudo o que ele representa. O bem, no sentido de uma disposição genuína para a vida, para o que é vivo, o que quer viver, para sentimentos como amor e amizade. O que é querer o bem? É, em camadas por vezes inacessíveis, lutar por ele, estar a seu lado, saber que o caminho a ser trilhado é duro, difícil e penoso. Querer o bem é já trazê-lo junto a si, e isso se transforma em alegria. Mas como é difícil romper o diamante bruto do bem para chegar à alegria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário