Muita coisa passou pelo tablado dos meus sonhos esta noite. Eu era plateia? Coisas confusas, misturadas a conflitos afetivos e baratas (baratas mesmo, insetos, embora o adjetivo aqui se insinue através delas). Mas houve uma cena nítida, já no final, aquela que costuma ser a ponta do iceberg pela qual um sonho volta pela manhã como matéria difusa ― e também o acesso ao restante quase informe. Eu estava no Rio de Janeiro, numa casa situada nos limites da cidade, quase rarefeita, e quando olhei pela janela era como se tudo estivesse sobre um mapa, daqueles dos livros de escola, o mapa do Brasil. E a janela de onde eu olhava estava voltada para Belo Horizonte, concretamente, enquanto, no lado oposto, São Paulo (o estado) se insinuava como linhas abstratas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário