Esta noite sonhei com vermes, aqueles mesmo, que dão em barriga de menino ― e menina. Sonhei que tinha vermes, e via-os, numa cena que me causou profundo nojo. Também sonhei com outras coisas, talvez o fundo indizível de onde brotaram os vermes, talvez já metafóricos. Mas não estava entendendo, até que me lembrei de uma conversa casual que tive ontem à tarde com um colega de profissão. Falávamos de astronomia, do modo como ela ressignificou nossa insignificância ― de um modo totalmente sem precedentes.
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