As
pessoas, entre familiares e estranhas, vão e vêm em meus sonhos. Assumem falas
e posturas, criticam, revelam-me. Mas, deleite dos deuses, eu as deixo ir assim
que acordo, pois sei que vieram apenas porque precisei delas para melhor
descansar de mim. Fizeram-me o grande favor de, participando de minha vida
noturna, ajudar a perceber que a vida diurna, a vida que se vive como real, pode tornar-se um manso exercício de convívio consigo mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário