Depois
de muito tempo, senti hoje vontade de rezar ― uma forma de já estar rezando. Desejo, de algum modo, de proteção
que não fosse a que eu mesma constituo em meu ser. Rezar bem pode ser um
desdobramento dessa proteção ― sentir-se amparado pela
espiritualidade, pelo bem que se traz em si. E é claro, para mim, que a
literatura desde sempre foi um sucedâneo da religião, embora eu não seja uma
ovelha exemplar. Importa o sentimento do sagrado, tênue, que mesmo
as palavras deixam escapar...
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