De
vez em quando sinto palpitar em mim uma Mariana mais forte e corajosa, a
Mariana que fui quando atendi ao ímpeto de não temer o mundo, de enfrentá-lo,
de lutar pela consecução de meu destino. Uma Mariana que ouviu muito rock na
juventude, que agia por critérios próprios, que tinha a coragem de sofrer sem
achar que o sofrimento era um mal sem fim, que tinha em si a força de saber-se
protegida pelo bem que trazia, desde sempre, em si. Essa Mariana é a pessoa que quero em mim, para mim, pois sua força sempre foi além de qualquer contingência.
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