Um poema, um verso, uma palavra ― qualquer traço que, na ponta
extrema dos dedos, possa (aqui falha o
verbo...), possa dar conta da intensidade do dia que ora finda. Coisas que
não se dizem impunemente, mas que pedem para ser ditas, nem que seja através do
ruído. É preciso fazer respirar
profundamente o verbo, para que ele possa reverberar para além dos circuitos da
razão.
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