quarta-feira, 8 de agosto de 2012

sobre a(s) experiência(s)

A nossa civilização vive um momento de, digamos, um liberalismo excessivo, uma overdose de liberalismo. No plano individual, é mais do que sabido que todo mundo e qualquer um faz o que bem entender da própria vida, apenas assumindo o pressuposto básico de que isso é ao mesmo tempo uma prerrogativa individual e de todos. Mas, como a gente às vezes acaba senso mais indivíduo que coletivo, mais solidão que multidão, é bom saber que na hora de cair pode não haver qualquer rede, ou haver, mas frágil, e não sustentar a queda.

Em tempo: estou reencontrando o prazer de ler, o prazer da boa literatura, no romance de Ricardo Piglia, Respiração artificial.

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