Ler, sem um
qualquer desdobramento, traz uma sensação de intoxicação. Cada um precisa
encontrar sua maneira de desintoxicar-se das leituras que fez/faz. De uma palavra a
um livro. Não importa quantas camadas irão permear o movimento, aliás contínuo,
de produção de algum tipo de saber. É preciso estar atento a esse movimento,
deixá-lo respirar, deixar que as palavras brotem, ganhem corpo, vida. Só assim
a própria vida pode respirar ― sem travas e amarras.
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