Às vezes, muitas vezes, mais vezes do que se
desejaria, é melhor aceitar, sem discutir, obstar, argumentar... É que acaba
cansando menos. Aceitar, obedecer, acatar, não contestar ―
qualquer verbo que com a submissão puder se alinhar. E, bem no íntimo, naquele
terreno evasivo do quase não saber, saber que esse aceitar é apenas um modo de
continuar a se rebelar.
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