domingo, 30 de dezembro de 2012

Orides Fontela: o poema bate à porta do viver


O estranho
bate:
na amplitude interior
não há resposta.

É o estranho (o irmão) que bate
mas nunca haverá
resposta:

muito além é o país
do acolhimento.

FONTELA, Orides. Poesia reunida. São Paulo: Cosac Naify: Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006, p.347.

Nenhum comentário:

Postar um comentário