sábado, 21 de julho de 2012
sexta-feira, 20 de julho de 2012
então é possível
Peace is a fiction of our Faith -
A Paz é
uma ficção da Fé -
DICKINSON,
Emily. A branca voz da solidão. Trad. José Lira. São Paulo:
Iluminuras, 2011, p.44-45.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
longe da inocência
Com as palavras, todo o cuidado é pouco ―
com as pessoas também. Atentando-se ao primeiro, o segundo estará assegurado?
Ou o segundo afeta a performance do primeiro? Se não há lisura na linguagem,
por que ela, ao ser empregada pelas pessoas, estaria imune a suspeitas?
terça-feira, 17 de julho de 2012
relendo grande sertão: veredas (XXVIII)
“O que o medo é: um
produzido dentro da gente, um depositado; e que às horas se mexe, sacoleja, a
gente pensa que é por causas: por isto ou por aquilo, coisas que só estão é fornecendo espelho. A vida é para esse sarro
de medo se destruir; jagunço sabe. Outros contam de outra maneira.”
ROSA, João Guimarães. Grande
sertão: veredas. 19. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p.382-83.
relendo grande sertão: veredas (XXVII): "As coisas que eu tinha de ensinar à minha inteligência"
“O que uma pessoa é,
assim por detrás dos buracos dos ouvidos e dos olhos? (...) Ah, fiquei de
angústias. O medo resiste por si, em muitas formas. Só o que restava para mim,
para me espiritar ― era eu ser tudo o que fosse para eu ser, no tempo daquelas
horas. Minha mão, meu rifle. As coisas
que eu tinha de ensinar à minha inteligência.”
ROSA, João Guimarães. Grande
sertão: veredas. 19. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p.373.