sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

a vida

Das conversas com uma amiga, encaminhei-me para a leitura de A morte de Ivan Ilitch. Por mais difícil e complicado que seja viver, há esse fio frágil e tênue, a vida, o único bem que, em qualquer sentido que se olhe, continua sendo um bem, aquém da corrupção. A vida como um bem, um presente do acaso, a coincidência divina de estar vivo, viver, junto a outras vidas a que se ama e se quer bem. Um dia será preciso abrir mão deste bem.

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