Na semana que ora finda uma amiga veio
conversar comigo, em tom de conselho, sobre a imagem que decantou de mim após certo episódio. Claro
que percebi a armadilha. Eu disse a ela que minha imagem já tinha passado por
coisas bem mais complicadas, e que nada disso impediu que eu chegasse onde
cheguei. Pelo contrário, até ajudou, porque me mexi, segui adiante. A armadilha em que minha
amiga caiu, e na qual queria me enredar, foi achar que o problema dela também podia ser um problema meu:
preservar a qualquer custo uma imagem: a que cada um acredita ser sua. Foi isso
o que a colega me disse, em tom de conselho. Ela me mediu por ela.
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