sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

fragilidade

Fragilidade é assim: você entra numa farmácia para comprar uma medicação e, encontrado o remédio, resolve conferir outras coisas, perfumaria lato sensu. Aí se depara com um objeto, uma escova de cabelo com espelho no verso, que você ganhou, menina, quando fez sete anos, de seu pai. Pai, espelho, verso. Espelho, verso, pai. Sem remédio. Quem sabe porque eu passei boa parte da vida no verso do espelho. Meu feminino dilacerado pela dúvida.

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