Nunca no Brasil houve tanta mulher disposta a
estampar capa de jornal barato ― e publicações congêneres. Está surgindo uma nova profissão:
subcelebridades, seres que vivem à custa da duvidosa imagem que alimentam
através do corpo. Mulheres que estão fazendo do corpo objeto de uma posse
coletiva e virtual, multiplicada pelas possibilidades exponenciais da internet.
Seria interessante pensar quem está financiando essa superexposição do corpo
feminino, quem está efetivamente lucrando (e obtendo satisfação) com isso e por
que as mulheres (naturalmente as que estão se submetendo a essa distorção
grotesca de sua sexualidade) estão permitindo esse avanço sem escrúpulos sobre
seu corpo.
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