domingo, 13 de janeiro de 2013

rebaixamento

Nunca no Brasil houve tanta mulher disposta a estampar capa de jornal barato ― e publicações congêneres.  Está surgindo uma nova profissão: subcelebridades, seres que vivem à custa da duvidosa imagem que alimentam através do corpo. Mulheres que estão fazendo do corpo objeto de uma posse coletiva e virtual, multiplicada pelas possibilidades exponenciais da internet. Seria interessante pensar quem está financiando essa superexposição do corpo feminino, quem está efetivamente lucrando (e obtendo satisfação) com isso e por que as mulheres (naturalmente as que estão se submetendo a essa distorção grotesca de sua sexualidade) estão permitindo esse avanço sem escrúpulos sobre seu corpo. 

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