A cosmologia não deixa de ser um sucedâneo do
cristianismo: buscar no céu o que não é possível encontrar na terra. Talvez por
isso, dentro da mesma lógica, olhemos para o céu, brilhante de fogos de
artifício, na passagem de ano. O que então se vê é intensamente belo ― e
efêmero. Atributos paradoxais quando se trata do sentimento simbolizado na cor
branca que ritualiza a chegada do ano novo. A paz é difícil, mas despojada de artifícios.
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