Vinha lendo bem o livrinho ofertado pelo monge, até
esbarrar na palavra submissão ― como condição para o conhecimento de Deus (ou
como O chamam). Quer dizer que o caminho para a libertação começa pela negação
da liberdade? Eis um paradoxo difícil de aceitar pela razão, e ainda mais pela
intuição. Porque há pessoas que não se submetem, jamais vão querer se submeter ―
a uma crença, uma teoria, um afeto, um esquema de vida, ao que quer que seja.
Se há um caminho para a liberdade, ele precisa ser construído com a própria
liberdade de quem a deseja. A liberdade é um bem supremo.
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