segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

liberdade

Vinha lendo bem o livrinho ofertado pelo monge, até esbarrar na palavra submissão ― como condição para o conhecimento de Deus (ou como O chamam). Quer dizer que o caminho para a libertação começa pela negação da liberdade? Eis um paradoxo difícil de aceitar pela razão, e ainda mais pela intuição. Porque há pessoas que não se submetem, jamais vão querer se submeter ― a uma crença, uma teoria, um afeto, um esquema de vida, ao que quer que seja. Se há um caminho para a liberdade, ele precisa ser construído com a própria liberdade de quem a deseja. A liberdade é um bem supremo.

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